Palavras

    Giovani Drogo, então nomeado oficial, deixa sua cidade para o destino a que fora designado: o forte Bastiani. Pensava ser uma etapa melhor que finalmente compensaria os anos de juventude consumidos na academia militar. Agora sua vida começaria de verdade apesar de Drogo não sentir, em absoluto, a empolgação e alegria que esperava.      O forte Bastiani era muito antigo, segunda categoria, de certa forma esquecido por sua pouca importância. Fazia fronteira com um deserto, o deserto dos Tártaros e para os que ali permaneciam havia a espera de que mais cedo ou mais tarde viria um exército de Tártaros por ali e todos teriam uma guerra para lutar.       Ao longo da leitura, que aliás prende a cada capítulo, acompanhei Drogo no forte, as esperanças do início da fase adulta de que essa fosse apenas uma estadia passageira, os questionamentos que surgem da inquietação e por fim uma constatação incômoda que pode ser desesperadora.       Durante a infância temos muitos sonhos para o futuro e

         A arte de contar histórias é algo muito antigo já realizado por humanos desde os primórdios. Histórias reais, não reais, sobre algo maior e fora dos limites de compreensão de cada época, para se distrair e também para instruir. Contos aparentemente aleatórios, muitas vezes tidos apenas como histórias para dormir por exemplo, se analisados mais a fundo são bastante instrutivos.        A tradição de contadora de histórias é repassada de geração em geração entre mulheres ao longo dos anos(hoje em dia não é mais tão popular) com o intuito de estimular as pessoas a pensarem e aprenderem sobre a vida, a mente, os sentimentos e o espírito. Você provavelmente conhece histórias como O Patinho Feio, A Menininha dos Fósforos, Barbara Azul, La Llorona e Vasalisa, para citar algumas; mesmo tendo sua forma alterada ao longo do tempo conforme a época e o lugar não perderam o sentido. Muito além de simples narrativas que distraem ou assustam elas mostram mais, sua interpretação chegam ao níve